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Qual o componente chave na gestão de mudanças?

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Mudança é uma certeza cada vez mais constante no dia-dia das organizações.

Elas estão presentes em todas as partes: Tecnologia, administração, ciência, medicina, sociedade, filosofia e até mesmo na religião.

Independente do tamanho ou setor, qualquer organização que deseja manter-se “viva” (quem dirá competitiva) deve ter a capacidade de se adaptar rapidamente a ambientes cada vez menos previsíveis e este cenário de incertezas exige continuamente uma enorme capacidade de adaptação de todas as pessoas impactadas pelas mudanças. O filósofo Heráclito, há aproximadamente 500 A.C., afirmava que “Nada é permanente, exceto a mudança”. Portanto, mudar é algo inevitável e inerente à própria vida.

Mudanças geram resistências por parte de muitos envolvidos, e a resistência, por sua vez,  destaca-se como um dos principais obstáculos a ser gerenciado para alcançarmos os objetivos propostos.

A resistência que certas pessoas impõem diante das mudanças, na verdade, é uma forma de se proteger do desconhecido e das possíveis “perdas” que as pessoas julgam que terão diante da nova situação.

O simples fato de ter medo de não conseguir, de errar, de fracassar, medo do desconhecido, muitas vezes é o que faz as pessoas resistirem às mudanças, afinal o “manter-se” seguro não exige esforços, mas para a Organização isso também é um problema, pois é mais um complicador que precisará vencer, e é justamente neste ponto que os gestores devem atuar, eles devem estar comprometidos com a mudança e agir como agentes de suporte à mesma para ajudar às pessoas a se adaptarem o mais rápido possível ao novo cenário.

Isso nos leva a crer que o primeiro e principal componente a ser gerenciado durante um processo de mudança são as pessoas. De acordo com o HCMBOK, toda mudança deve ser tratada como um projeto, onde se torna necessário planejar, aplicar, medir e monitorar ações de gestão do fator humano em projetos de mudanças. Quando isso não acontece, torna-se natural perceber uma resistência por parte dos indivíduos que não foram devidamente informados e preparados para lidar com a mudança, e notar sua opção de permanecer na zona de conforto (o que significa segurança), justamente por desconhecer os propósitos, implicações e repercussões da mudança.

A única certeza que temos sobre todos os projetos é que eles terão MUDANÇAS.

Já dizia Charles Darwin, naturalista britânico do século 19: “Não são as espécies mais fortes e inteligentes que sobrevivem. São aquelas que melhor se adaptam à mudança.”.

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Especialista em Gestão de Mudanças

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