Respostas para serem usadas somente caso o evento ocorra.
Exemplo: Planos de contingência.
Segundo Fernando Rodrigues Teixeira Dias, em seu livro Gerenciamento dos Riscos em Projetos, pag. 4 do Capítulo 2:
Determinados riscos podem não permitir nenhuma medida preventiva viável ou que seja eficiente em termos de custo e benefício. Nesses casos, a equipe pode elaborar um plano de contingência, isto é, um conjunto de ações que será empregada apenas se o risco ocorrer (i.e., “virar problema”). Planos de contingência recebem uma reserva de orçamento para a sua execução.
Nem todo risco será identificado, e riscos não identificados também podem ocorrer. É recomendável definir uma reserva de contingência de orçamento ou de prazo para os riscos não identificados.
Ele ainda esclare no Capitulo 6 – Planejar as respostas aos riscos que:
As ações do plano de contingência também precisam de orçamento para cobrir o esforço de sua execução, mas esse orçamento é separado em contas chamadas de “reserva de contingência”, cujo uso é condicionado à ocorrência do risco correspondente ou de um gatilho definido para o risco e o plano de contingência.
A cada ação de contingência definida para cada risco é designado um “proprietário” responsável pelo sucesso da ação. Na falta de um proprietário explicitamente designado para a ação, assume o proprietário do risco e, na falta deste, o gerente do projeto, por padrão.
A resposta planejada para o risco depende dos resultados da análise, em especial o da prioridade atribuída ao risco. Em geral, os riscos de maior prioridade recebem mais investimento em ações preventivas, e os riscos de menor prioridade recebem menos investimento ou só planos de contingência, ou apenas permanecem no registro de riscos para monitoramento.
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