Lei dos rendimentos decrescentes

Segundo Pindick e Rubinfeld (2002), de acordo com a Lei dos rendimentos decrescentes (do inglês, Law of diminishing returns), à medida que aumenta o uso de um determinado insumo (mantendo-se fixos os demais insumos), acaba-se chegando a um ponto em que a produção adicional decresce.

Quando houver funcionários em demasia, alguns se tornarão ineficientes e o produto marginal do insumo “trabalho” apresentará uma queda. Em outras palavras, quanto mais recursos você coloca em uma atividade, menor a produtividade individual dos recursos.

Vamos explicar usando uma solução adotada frequentemente para recuperar prazos em projetos.

“Incluir estagiários ou profissionais pouco qualificados” (insumos) para produzir algo mantendo os outros insumos constantes, implicará em uma redução da produtividade dos profissionais envolvidos e não implicará necessariamente em um aumento de produção.

Em algumas situações, isso pode até implicar em maior atraso, já que o profissional mais qualificado deverá usar seu tempo para explicar para os profissionais menos qualificados.

Deve-se considerar também os demais fatores necessários para a produção das atividades necessárias, como as ferramentas usadas, equipamentos que talvez não possam ser compartilhadas, deixando essas pessoas ociosas. Fatores que são muitas vezes esquecidos.

Referência: PINDICK, R. S., RUBINFELD, D. L. Microeconomia, Quinta Edição, Prentice Hall, 2002, p. 183.

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